domingo, 24 de março de 2013

God of War Ascension

                                       

Bom, sei que serei apedrejado depois deste post, mas para mim ao menos, God of War Ascension não é a 8ª maravilha do universo, e sinto a obrigação de comentar o porquê do meu ponto de vista.


Não falarei sobre o jogo ou a história em si, pois todos já sabem tudo sobre o jogo, e se não sabem, basta "googlear". Vou me focar na parte técnica do jogo, seus prós e contras.



Algumas das coisas que percebi jogando o GOWA são de que a Sony se arrependeu de ter acabado com os deuses do Olimpo no GOW III e tentou espremer mais e mais o seu personagem mais famoso. Como o Kratos matou todos os possíveis e imagináveis deuses gregos, a solução pra reinventar a série e fazer os "prequels" e contar e recontar a mesma historinha batida, cada vez pondo mais coisa no meio.



Houve um boato de que o GOW IV seria com o Deimos, irmão do Kratos, que pode ser visto no GOW Ghost of Sparta, mas pelo jeito os gamers não ficaram de acordo, ainda preferem o Kratos, então para continuar com a série, a Sony foi obrigada há contar os dias antes da guerra entre o Espartano e o Ares.



Achei uma falha grave no game: a história! Neste jogo, Kratos enfrenta as três Fúrias (tem gente que teima que são as Irmãs do Destino, mas não são), seres que nasceram antes dos Titãs e dos Deuses (que inclusive Zeus temia), e adivinhem: Ele ganha das três! Como isso é possível se ele ainda nem havia se tornado o Deus da Guerra? Estranho...



Bem, vamos à análise então (começarei com os contras, note que este é meu ponto de vista):
- A abertura não é feita em CG, é feita no estilo tinta e da à impressão de ter sido produzida ás pressas;
- A edição nacional do game é ridiculamente simples, não vem nem um encarte dentro da caixinha, ou seja, tu paga um dinheirão pelo jogo pra abrir a caixa e ter apenas o jogo e o código dos DLCs, que também não servem pra nada (avatares, soundtrack e online pass pra jogar na psn);
- A história é muito pouco criativa. Como os games do PSP, se passa antes do GOW I;
- É mais curto que foda de anão! Pode ser acabado em menos de 10h de jogo (o GOW III também era assim);
- Tem só 36 troféus, e todos barbada de conseguir, uma platina muito mais fácil que os anteriores (joguei meia hora e consegui 6 dos 36 troféus);
- A voz dublada em PTBR ficou dessincronizada (talvez saia algum patch pra corrigir isso em breve).



Agora os pontos fortes:
- Os gráficos são os melhores da série (também, é o mínimo que se espera de um game de 7ª geração e de final de console);
- A jogabilidade está boa, responsiva e padrão com os games anteriores;
- Kratos tem novos golpes muito legais (curti muito o "Come Here" A La Scorpion dele, puxa o inimigo e surra o cara enquanto preso);
- A dublagem Brasileira matou a pau, ficou muito boa mesmo, bastante profissional (mas, voltei a jogar em inglês, que particularmente eu prefiro);
- Os inimigos são gigantescos, muito bem feitos e bem dignos;
- Agora pode-se pegar armas no cenário e utilizá-las durante as lutas;
- O modo online multiplayer é bem interessante, bastante customizável e possui vários modos de jogo, inclusive se vc quiser jogar sozinho.



Enfim, é um baita jogo, mas a meu ver é mais um caça níquel do que um game oficial, ou seja, a Sony não quer perder grana, e como não tem como fazer um GOW IV, lançaram um precursor, mas fizeram rápido demais e deixaram faltar conteúdo e horas de game. Valeu os R$ 126,00 que paguei na pré-venda, mas eu daria o prêmio de game do ano pro Tomb Raider 2013 e não pro GOWA (e quem me conhece sabe que sou fã dos games do Kratos).



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